19 de set. de 2011

Educação ou manipulação?

                        (Se você identificou a imagem acima, me escreva que ganhará um doce)


Dia desses numa mesa de bar (ambiente propício para quaisquer assuntos), levantamos coisas que aprendemos nos tempos de escola, que ocuparam boa parte dos nossos cérebros e que não serviram de nada, seja para uso profissional ou pessoal (a não ser como assunto de mesa de bar).

Desde as enfadonhas e hipócritas histórias da História do Brasil (sim, os Portugueses eram bonzinhos que atravessaram os mares para fazerem o favor de nos colonizar), passando pelos clássicos da literatura como "Dom Casmurro", "Triste fim de Policarpo Quaresma", "Morte e vida Severina", até os meandros da ciência como os ribossomos, mitocondrias (aliás, essa imagem acima é de uma mitocondria).

Estudávamos tudo isso para o tão temido e cobrado Vestibular, e grande parte desses "conhecimentos gerais" não seriam mais utilizados depois deste rito de passagem (a não ser que você optasse por ser um professor de Biologia, ou um Biblioteconomista). Entendo que tais parâmetros educacionais são moldados para nivelar os estudantes do Oiapoque ao Chuí, mas será que não temos assuntos mais importantes, e relevantes, para formar os futuros adultos?

Pergunte a um adolescente o que foi o impeachment do Collor, e ele responderá que foi uma balada na Paulista com um monte de gente de cara pintada. Ou tente explicar os bizarros tempos de hiperinflação dos anos 80 para um estudante do colegial, quando o salário desvalorizava 30% de um dia para outro.

Ensinar as crianças a pensar, criar, inovar é perigoso para quem pretende continuar a controlar e manipular as massas. Imagine aulas de civilidade, política, economia numa linguagem adequada para as crianças, será que não teríamos adultos mais conscientes de seus direitos e poderes, e mais reativos com as lambanças da gestão desta eterna colônia coronelista?

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