Ok, a natureza e o clima são imprevisíveis e estão em mudança a todo momento. Disso não há o que discordar, mas poderíamos re-batizar a "Previsão do tempo" para "Chute do clima", ou "Weather kicking" (incrível como tudo em Inglês soa mais pomposo, não?)
Veja os chutes acima, e entenda minha inquietação: em que outra profissão (tirando os políticos) um indivíduo pode passar uma "previsão" do resultado de seu trabalho, com margem de erro de 100% em alguns casos? Entendo que a mínima e a máxima consideram as 24 horas do dia, e que qualquer frente fria, ou um "cumulus nimbus" (nome bonito para "nuvem-grande-e-pesada-pra-zetta") pode gerar as variações de temperatura, mas para quem lê a previsão de manhã antes de escolher a indumentária do dia, a conclusão fica: coloco a sunga por baixo e o sobre-tudo por cima das outras 5 camadas de roupa.
Imagine um Gerente de Vendas passando sua previsão de fechamento ao "chefia": "fecharei entre $15 milhões e $ 30 milhões". Só pra não pedir "o cabo de vassoura" ou "a Doze" (fonte: Teoria Geral da Administração do Capitão Nascimento), o "chefia" vai soltar um: "Ok, faz $45 milhões e está tudo certo".
Ou ainda um mecânico automotivo, ao orçar um reparo de motor: "Olha, dona... A troca da parafuseta e da rebimboca do jumelo orbital sextavado vai sair entre $ 150 e $ 300." (ops, isso ainda pode acontecer em oficinas de má fé).
Nada contra a classe dos Meteorologistas, mas bem que o nome "previsão" poderia ser descartado.
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