30 de ago. de 2011

Classificação dos meus textos

Como sou novo neste mundo de Blog, aos poucos descubro novas ferramentas interessantes.

Em fase de testes, divulguei para alguns amigos conhecerem os textos. Ao invés dos comentários, coloquei uma ferramenta para medir a qualidade dos textos em 3 patamares: "Dormiria sem essa" ; "Ba-dum-txxii" ; "Pensei nisso, mas nunca escreveria".

Como o nome já diz, o "Dormiria sem essa" classifica textos fracos, que nada agregaram. Já o "Ba-dum-txii" deriva do som de 3 notas de bateria, que os americanos utilizam ao final de uma piada fraca (Vejam: http://www.youtube.com/watch?v=HQZi7tmWhR4&feature=related). E por fim, o "Chuck Norris style", texto tão bom quanto as proezas do Mestre Chuck Norris (se você não conhece a fama de Chuck, aguarde publicação futura).

Leu? Gostou? Não? Selecione um índice e me ajude a melhorar (ou piorar).

De onde vem as expressões populares #12: A Criação

Há algum tempo pensei: quem cria, ou de onde vem as expressões populares que se transformam em palavras corriqueiras, mesmo sendo bizarras ou fora do contexto? Exemplo de diálogo:

- E aí, tudo bem?
- Suave, mano (Definição de suave no dicionário: "adj. De uma doçura agradável: perfume, carinho suave.")


Faz algum sentido o mano das gírias falar: "Tá tudo uma doçura agradável". Não. Assim como não faz sentido o termo "suave" ter pego, mas está na boca do povo.


Outro exemplo: em meio a uma negociação comercial tensa e travada, o interlocutor me solta: "Não, agora falando sério...". Peraí, até agora você não estava falando sério? Pois eu estava desde o primeiro "Bom dia". Ou ainda, em meio a uma conversa, alguém solta: "Veja bem". Nunca ouvi alguém falar: "Veja mal" ou ainda "Veja embaçado".


Minha teoria é de que muita gente (ênfase no muita) vive bem com vocabulários limitados, seja pela falta de leitura, ou pelo crescimento da "linguagem Internet", que se prolifera nos SMSs, MSNs e outros canais digitados. "Vlw", "Kkkkk", "Bjs", "Iaê", "Blz" dentre outras palavras substituem cada vez mais as palavras do dia-a-dia (o engraçado é que tais abreviações não economizam tantas letras como deveriam).


Já que as expressões nascem, e ninguém sabe ao certo de onde vieram, conto com a sua ajuda para proliferarmos alguns termos. Quem sabe daqui a algum tempo caem no gosto do povo? Veja as sugestões:


- "Tô reciclado": em tempos de "Sustentabilidade pra todo lado", esse termo pode ser usado após uma boa noite de sono, ou acordar sem ressaca.


- "Rolou um MMA": sou da geração que ficava acordada pra ver o Mike Tyson derrubar seus desafiantes no primeiro assalto, tanto que a expressão que usávamos para uma situação tensa era "rolou um boxe". O MMA já é o segundo esporte no Brasil, que tal usarmos "rolou um MMA na reunião".


- "Zetta": passamos dos tempos de byte (10⁰), kilobyte (10³), megabyte (10⁶), gigabyte (10⁹), e atualmente transitamos pelo terabyte (10¹²). Como as 2 próximas gerações não tem nomes muito legais (petabyte: 10¹⁵ e exabyte: 10¹⁸), vou adotar o "zetta" (10²¹) para expressar abundância, vastidão. Exemplo: "Tinha gente pra zetta no show" ao invés de "Tinha gente pra cacete" (que convenhamos, não faz sentido nenhum).

28 de ago. de 2011

Cultura retrô: saudosismo ou bloqueio criativo?

Já acompanhava o crescimento da cultura retrô em roupas, filmes e até jogos de videogames, mas ao viajar aos EUA fiquei surpreso como esse movimento é maior e mais forte.


Seja em reedições de tênis e roupas dos anos 80/90, em refilmagens de filmes antigos, ou ainda no investimento em filmes e jogos de videogame de heróis clássicos como o Lanterna Verde, Homem de Ferro, Capitão América, Transformers, etc., fico na dúvida se tal nostalgismo ocorre por simples homenagem aos "bons tempos", ou se passamos por um bloqueio criativo, com escassez de inovações em tempos de uma cultura-pop enlatada.

Minha teoria é que os produtores de filmes, marketeiros e demais profissionais criativos na faixa de 30 a 40 anos, e que hoje tem a responsabilidade pelas inovações, aproveitam para prestar homenagem aos seus ídolos e heróis que marcaram suas infâncias. Eu mesmo gostaria de ter a oportunidade de fazer um filme dos Transformers, ou do Wolverine.

Por um outro lado, acredito que resgatar produtos que já foram sucesso, lançar filmes de heróis de 20, 30 ou até 70 anos (a primeira aparição do Capitão América nos quadrinhos foi em 1941), é muito mais seguro e menos arriscado que inventar ou inovar. Toda geração tem sua parte nostálgica, que pensa e gosta "dos bons tempos". 

Como sou da geração Y, cresci nos anos 80 assistindo Thundercats, Chaves, Comandos em Ação, tive meu Nike Air Max e usava por obrigação agasalho da Adidas azul marinho como uniforme do colégio, espero que os bons ícones sejam resgatados, e torço para que daqui a 10 anos a próxima onda nostálgica NÃO seja um longa-metragem do Bob Esponja, ou o ressurgimento de bandas Emo com vocalistas decadentes de 40 anos.

27 de ago. de 2011

Propagandas que gostaria de ter criado #35: The Force VW



Nada de "Pôneis Malditos" (cuja analogia entre o índice de medição de potência - CVs: Cavalos Vapor - e a "fraqueza dos pôneis sequer foi entendida), mas sim uma propaganda simples, sem falas, com poucos personagens e a excelente trilha sonora do Guerra nas Estrelas.

Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=R55e-uHQna0

Ok, concordo que alguns não se lembrarão de bate-pronto do poder do Darth Vader de atrair/repelir objetos com o pensamento, mas após algumas tentativas frustadas do menino, fica clara a intenção dele. E o interessante foi a escolha por um personagem que marcou a infância de muitos adultos em seus 30-e-poucos-a-40-anos, público alvo da VW para o novo Passat.

Gostou? Não gostou? Prefere os "Pôneis Malditos"? Freedom of speech, comente!

Quebra de rotina #7: experimente outras pizzas

Pelo menos uma vez por semana como uma bela pizza, que considero "um alimento completo": a massa tem carboidrato, o molho de tomate frescos contribui com vitaminas, e os queijos e embutidos com suas proteínas e cálcio.

E reparei que a cada semana, fico na dúvida entre os mesmos 4 sabores a escolher, que são meus prediletos. Num domingo desses resolvi pensar fora da caixa, e escolher 2 coberturas diferentes, das mais de 20 disponíveis. Confesso que foi difícil largar o hábito, e arriscar uma redonda inteira. Mas confesso que valeu a pena, adicionei mais 2 sabores ao repertório, e no próximo pedido mais 2. Hoje a dúvida é outra: da básica Portuguesa à polêmica "Pizza de Alho", qual escolher dentre minhas 14 preferidas? (minha meta é experimentar as 25 da pizzaria que gosto. E depois experimentar outra pizzaria, certo?).

Faça o teste, e depois comente o que achou da experiência.


Origem dos jargões: #321 - A Lei de Gerson


Ouço muita gente citar frases feitas, jargões e ditados populares sem saber de onde surgiram, e muitas vezes, se cabem no contexto.

Já sabia que a famosa "Lei de Gerson" nasceu relacionada ao grande meio-campista-canhoto-campeão-da-Copa-de-1970, mas resolvi pesquisar mais a fundo. Gerson, canhoto com passes e chutes precisos, aproveitou sua imagem de campeão e figurou como garoto-propaganda de uma marca de cigarros da época, chamada "Vila Rica".

A infelicidade aconteceu com uma simples interpretação gramatical e de contexto, pois o slogan: "Por que pagar mais caro se o Vila me dá tudo aquilo de um bom cigarro, gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também, leve Vila Rica!" (fonte: Wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Gérson). A vantagem aqui deveria se referir ao termo do futebol (lei da vantagem), onde o árbitro permite que uma jogada prossiga se um jogador receba uma falta, desde que seu time se beneficie com a continuidade da jogada.

Ou seja, a vantagem ocorre por alguém ter sido lesado ou atrapalhado, mas em prol de um possível desenrolar melhor, a obstrução fica em segundo plano. Seria algo como "perder para ganhar", e não o "ganhar por ganhar". E como é mais fácil aumentar um boato, que desmenti-lo, a Lei de Gerson é utilizada nos últimos 30 anos para descrever situações de "levar a melhor", "ser malandro", "ser mais esperto e levar A VANTAGEM".

Tá certo que o jeito (e fama) de falastrão do Gerson gera uma interpretação dúbia, mas que os Marketeiros do extinto cigarro Vila Rica erraram, ah, disto não tenho dúvidas. Veja a propaganda no Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=J6brObB-3Ow), e tire suas conclusões.

E da próxima vez que presenciar alguém "levando vantagem na maldade", que tal me ajudar a construir um novo jargão? Eis algumas sugestões atuais: "No fio do bigode do Sarney"; "Khadafi Istáile" ; "Malufada"...

26 de ago. de 2011

Em busca da feijoada perfeita


Desde os tempos de FAAP (lê-se 13 anos atrás), eu e amigos apreciadores de uma boa feijoada temos trocado indicações, e experimentamos dezenas de feijoadas em SP. Algumas famosas (e caras) como Bolinha, Rubayat, Dinho's, outras nem tão caras nem famosas, como do Benjamim Botequim, Armazém Paulista e o tema deste post, Star City (http://www.starcity.com.br/br/index.html).

Há uns 10 anos atrás um grande amigo apreciador da baixa gastronomia comentou deste tradicional local, com nome e localização de boate de terceira categoria. Quem vê nome, não vê feijoada.

Talvez na década de 50 quando o restaurante foi aberto, o nome estrangeiro e o bairro "que-já-foi-bonito"atrairiam mais apreciadores. Longe dos novos centros boêmios e gastronômicos como Vila Madalena, Jardins e Moema, realmente é de se pensar 2 vezes antes de arriscar um almoço na Santa Cecília.

No começo do mês o grande amigo Bolla dos tempos de FAAP me convida para um almoço de sábado com outros amigos e amigas, e com um tempo nublado ideal para uma "feijoada-pré-hibernação", crio coragem, pego meu Maverick e vamosquevamos! Supreendentemente mais fácil de chegar do que no Google Maps (fica a algumas quadras do Mackenzie e da Av. Angélica), já ao chegar vejo grandes mesas com fartas porções de feijoada (a foto acima é dos pratos da casa).

E vamos a luta: 3 homens, 2 amigas, uma Original trincando e a deixa para o garçom - "Manda bala, chefia!". Primeiro uma bandeja de guarnições como couve, bisteca, torresmo, bacon, mandioca frita e, ufa! Banana a milanesa. Um travessa de arroz, laranjas em gomos e a atração principal: uma cumbuca com uns 3 litros de feijoada "light" (pedimos sem os membros mais exóticos como orelha, rabo, pé. Que contribuíram com o sabor, mas o que os olhos não veem...). Todos com pratos feitos, o atencioso chefia volta com outra travessa cheia de guarnições, e substitui a cumbuca por outra transbordante e borbulhante.

Resumo: 3 pratos, algumas cervejas e bons papos depois, concluo que demorei demais para conhecer o Star City, e a busca pela feijoada perfeita chegou ao fim. Pelo menos, até que surja alguma outra nova dica.

Como avaliar a feijoada perfeita: além dos quesitos óbvios de sabor e composição, o fator preço justo e ambiente também contam. Não parece justo comparar uma experiência "feijoadística" no Figueira Rubayat com seus Porsches na porta, mas o ambiente caseiro e simples do Star City, com um gasto per capita de R$ 50 justificam o título.

Espero que você crie corage para conhecer este restaurante, e quando for, me chame!

A famigerada "Nova Classe Média" e as viagens de avião

Ahhh, bons tempos em que viajava nas asas da Varig na década de 80, onde até na ponte aérea serviam refeições em pratos de louça, talheres de metal, e os passageiros podiam fumar seus cigarros Carlton no conforto de suas poltronas.

Congonhas era local para passeios aos domingos para ver os aviões pousarem e decolarem, a banca de revistas do aeroporto era das poucas que tinham gibis gringos, e viajar de avião custava caro pois a demanda também não era grande.

Muitos anos depois, a Varig e VASP perderam seus postos para TAM e GOL, e o avião se tornou um ônibus com asas. Os aeroportos mais parecem rodoviárias, tamanho o fluxo de pessoas. De engravatados a viajantes de primeira viagem, o destaque fica para a tão falada "Nova Classe Média". Faixa da população que entrou no radar do consumo, comprando suas TVs de LCD em 24 suaves carnês, carro zero KM financiado em suaves prestações de 60 meses, e passagens de avião mais baratas que de ônibus em até 5 vezes no cartão. "Iés, wi quém!" - diria um feliz turista brasileiro com suas sacolas num outlet de Miami.

A rápida popularização dos voos não foi acompanhada dos ensinamentos de "Conduta e comportamento básicos nos aeroportos e aviões" (em inglês seria algo como "Air trips for dummies"). Vejamos alguns exemplos:

- No aeroporto, não xingue o atendente se o teu voo atrasou. De nada vai adiantar, ele não pode colocar um paletó e correr no avião pra apressar o processo. Xingue os políticos que embolsaram teu dinheiro, e não investiram em infra-estrutura, e agora você demora mais pra chegar no avião de ônibus do que a pé.
- Se a companhia aérea estipulou um tamanho e peso para sua mala de mão, obedeça. Ela deve caber no bagageiro interno do avião, e se cair na cabeça de alguém, não será um homicídio. Ah, e 2 sacolas contam como 2 sacolas.
- O toalete do avião até parece, mas não é banheiro químico de show. Acerte a mira, e deixe em ordem pois outros 199 colegas podem precisar usá-lo (inclusive você, depois da indigestão).
- Quer ouvir tua coletânea do Calypso? Que legal, lembre-se de usar fones de ouvidos, e não teu MP10 player.
- Como o nome já diz, o lanche a bordo serve como lanche, e não um "serve-serve-se". Não incomode o aeromoço pedindo mais um sanduíche de peito de peru, ou outra barrinha de cereais.
- Quando o avião pousar, não adianta se levantar correndo para descer. O avião tem que parar primeiro.

O óbvio parece óbvio, mas não custa dar uma forcinha para os novos viajantes dos ônibus alados.

Correlação: Cocô de cachorro pisado na calçada x História do Brasil



Primeiro texto deste blog, inspirado numa breve caminhada pelas calçadas do bairro. Missão: olhar por onde ando para não pisar, re-pisar (pisar em algo já pisado) ou escorregar em fezes de cachorros (nome popular: cocô).

Indigesto e nojento detalhar que são dos mais diversos tamanhos, cores do mais escuro a tons pastéis, e texturas que vão do semi-líquido ao semi-pedra, mas a morfologia do cocô será útil na conclusão desta correlação.

Pensei: o que leva um(a) cidadã(o) a passear com seu ente querido (sim, ente querido pois segundo a Anfal - Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação, o brasileiro gasta em média R$ 350/mês com seu "parente" - duvido que algum leitor gaste isso com sua sogra, a não ser que seja para mantê-la bem... bem longe), este ente querido alivia suas necessidades mais internas (do inglês: Number 1 or Number 2), em qualquer moita, poste ou meio-de-calçada e pronto, tá resolvido.

Vamos ver o que foi resolvido: o problema do parente não cagar e mijar na minha casa, mas na rua, ahhh, tudo bem. O parente, coitado, não tem culpa. Como ele vai reclamar com o "parente bípede": "Pô, deixe-me fazer um Number 1 no pé desse sofá de veludo). E como a lei do "Cagou, recolha" não pegou, cabe ao indivíduo a civilidade de pensar no próximo, e recolher os restos liberados pelo parente.

Mas imaginem se a Lei vingasse, e aplicasse multa de R$ 10.000 por infração cometida? Que marravilha!! Autoridades, larguem os bafômetros e vamos perseguir os cagões! (literalmente). Imagine uma diligência do DHPP - Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa, percorrendo a Oscar Freire em alta velocidade com fuzis em mãos, para flagrar "meliantes" descritos por testemunhas como "parecia um poodle", ou "parecia um famoso, aquele cachorro que fazia a propaganda da Cofap".

Ahhh, seria divertido. Ao invés das manchetes batidas dos noticiários: "Mais um caixa eletrônico explodido", ou "apreendidas 2 toneladas de maconha", os jornalistas e suas caras sérias divulgariam: "presa senhora de 82 anos e seu cachorro, Totó, por excrementação imprópria na Capital de São Paulo".

Outro fenômeno seriam os passeios escondidos na madrugada, com bonés e óculos escuros e perucas nos cachorros para fugir do flagra das sempre presentes câmeras de vigilância. Mais um mercado que cresceria, a de fantasias boas pra cachorro (ok, foi fraca essa).

Bom, e a correlação com a História do Brasil? O que "deixar cagar, e andar" tem a ver com as peripécias deste país tão feliz com Carnaval no começo do ano, futebol toda quarta e domingo, caipirinha, cerveja, e feijoada? Simples: cagamos e andamos. E se não podemos cagar e andar, por quê meu ente querido, Totó, Lulu, Rex, Simba, Artur (sim, o Jô Soares afirmou colocar nome humano em seu parente), não pode cagar e andar livre? Por quê tenho que me preocupar com aquele cocô "marrom-cor-de-sorvete-Belgian-Chocolate" no meio da calçada? Já fiz minha parte, o próximo que vier atrás que desvie. E "shame on you" se pisar na merda, não presta atenção por onde anda?

Essa mesma indiferença, e negligência, se aplica a civilidade em outras esferas:

- Por quê me preocupar com o ex-Presidente que ganha mais de R$ 60.000? Ele tá lá longe.
- E o desvio de doações para as vítimas das chuvas no RJ, não é mais meu problema, já doei 2 sacos de arroz.
-Vou parar meu carro bem rente ao carro do vizinho, consigo sair e ele não consegue entrar (já começo a assobiar a musiquinha: "Ema,ema,ema...").
-Ah, vou votar no Tiririca, ele é tão engraçado, e eu também não sei o que um Deputado faz mesmo...
-Véspera de Natal, vou parar na vaga para idoso no Shopping, afinal, tem um monte de vaga sobrando.
-Caixa rápido de 10 itens no supermercado? Tenho 19 itens, "moça, passa esses 10 separados desses 9?"

Seja um fato grande ou pequeno, moralmente duro ou mais mole, enfim, se você riu, e se identificou com algum dos fatos acima, deve ter pensado: "Tem culpa eu?". Não. Tudo começou há 500 anos atrás, quando este belo país foi explorado (esqueça o "colonizado" que a Professora Marta ensinou no colégio) por um povo que se preocupou só em retirar os recursos naturais daqui, e que-se-dane o futuro. Pra quê organizar o país de forma perene, para construir uma nação? Como aconteceu nos EUA ou Austrália?Orapois, vamos lotear e distribuir para os "cumpadis". Dar aos índios o que já era deles? Ha-ha-ha, perdeu, playboy. Quem mandou seu tataravô aceitar um espelho em troca da terra?

Enfim, a cultura do cocô na rua e a história do Brasil tem a profundidade e grandeza de um umbigo. O de cada um, claro!