28 de set. de 2011

Fanfarrices que gostaria de fazer antes de morrer #24: Greve

(Deve ser divertido cuspir no prato onde se come, ou morder a mão que o alimenta...)

Em meio às greves dos Correios e dos bancários, anotei na minha lista a greve como uma das fanfarrices a fazer antes de morrer. Classifico como fanfarrice, a começar por quem agita as greves: os Sindicatos.

Tive a oportunidade de visitar o Sindicato dos Administradores de SP para uma homologação trabalhista, e fiquei surpreso com a sede num grande casarão na Rua Estados Unidos, com mais BMWs e Mercedes que um estacionamento do Fasano. Pensei: será que os gestores dos Sindicatos eram todos altos executivos que dedicavam seus tempos "pro bono"? Não... Como muitos outros "grupos organizados" no Brasil, trata-se de uma máfia de usurpadores e causadores de tumulto.

Fazer greve é um negócio bacana, do ponto de vista de quem a faz. Junte-se aos outros colegas, deixe de trabalhar, comece a gerar prejuízos para seu empregador, que em determinado momento deve ceder aos pedidos. Entendo que fazer uma greve para ajustar os salários de acordo com a realidade de custo de vidas, ok. Mas e o caso dos bancários, que entraram em greve pelo oitavo ano consecutivo? (sim 8 anos).  Tem alguma coisa errada por aqui.

Vamos ao conceito da greve, segundo a maravilhosa legislação da colônia-Brasil: 

"Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei."

Será que depois de 8 (sim, oito) anos os grevistas ainda não conseguiram reajustar o que queriam, ou se aproveitam da prosperidade e lucros dos Bancos brasileiros, que nada têm a ver com o artigo de Lei acima? A Febraban oferece 8% de reajuste (mais alto que a inflação acumulada), além de reajustes em benefícios. Os grevistas pedem 12,8% mais outros aumentos, inclusive no PLR. 

Não se pode confundir uma correção salarial de acordo com a inflação, com aumento de salário. Os sindicalistas aproveitam o bom momento do sistema bancário brasileiro, e pedem reajustes salariais, mais aumentos. Mas e se o cenário fosse o contrário, de recessão? Será que os sindicalistas abririam mão de seus carros importados, e pediriam redução de salário para ajudar seus empregadores? Ha, ha, ha! Que piada!

Ao meu ver, fazer greve nessas condições é jogar contra a empresa que paga teu sustento. Não está feliz em ser um caixa de Banco? Que tal estudar, prestar um Concurso Público e ser um vagabundo profissional que mama nas tetas do Estado? Ou que tal estudar um pouco mais, prestar Medicina e ser um bom médico?

Ah, me esqueci. Esse é o caminho mais difícil. Vamos para a greve, gerar prejuízos para meu empregador até que fique insustentável, e eu possa receber aumentos pela força, e não pelo mérito.

Viva o Brasil!

27 de set. de 2011

Músicas politicamente incorretas #01: Cantigas infantis

(Tá querendo me enganar com essas musiquinhas infantis? Aqui pra você!!)

Recebi um e-mail há alguns anos, que criticava com razão as cantigas infantis. Pode ser que algumas delas eram divertidas, ou faziam sentido em suas épocas, mas vejamos num contexto atual:

1- Cantiga: "A Casa" 

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero


Comentário: Então uma casa simples e pobre além de engraçada, fica na "Rua dos bobos"? 

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2- Cantiga: "Atirei o pau no gato" 

Atirei o pau no gato-to,
Mas o gato-to
Não morreu-reu-reu.
Dona Chica-ca
Adimirou-se-se
Do berrou, do berrou
Que o gato deu:
"MIAU!"
Dona chica foi a policia-cia,
A policia-cia, não prendeu-deu-deu.
Dona Chica-ca, adimirou-se-se
Do berrou, do berrou
Que o gato deu:
"MIAU!"
Comentário: Espanque o gato, na frente de testemunhas, que vão chamar a polícia, que nada fará e você sairá impune (ensine isso a uma criança, e quando ela for um Deputado que dirige embriagado em alta velocidade, e mata 2 jovens decapitados sairá com a consciência tranquila, e feliz com a impunidade).
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2- Cantiga: "O cravo brigou com a rosa"

O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pô-se a chorar.
Comentário: em um típico caso de violência doméstica, o cravo (alcoólatra) trocou uns tapas com a rosa (pode ser a Maria, a Joana, a Creuza...), e os dois acabaram machucados. O cravo foi internado para tratar do alcoolismo, e a rosa (mulher de malandro) foi visitá-lo mas o cravo teve uma crise de abstinência.
O que achou, pancada demais? Que tal ensinar hinos Comunistas, ou músicas do Planet Hemp já de uma vez para seu bebê?

Peculiaridades do bicho-humano # 666: O fanatismo

(O quê um homem-bomba, doadores da Igreja Universal, 100 mil fãs do Metallica e um cara que tatuou o brasão da Portuguesa têm em comum? Veja abaixo minha teoria).

Domingo de madrugada, TV sem nenhum conteúdo interessante, e ao mudar dos canais 2 (Cultura) a 99 (Telecine), passo por noticiários de terrorismo, uns 5 canais de diferentes religiões, show do Metallica no "Rock in Rio" (aspas, pois o Metallica merece o título de Rock) e canal esportivo com os gols da rodada.

E numa das minhas pancadas encefálicas, penso: "O que leva esse povo a se juntar e idolatrar seus respectivos ídolos e credos?". Simples: o fanatismo. Por definição do dicionário, o fanatismo é: "Paixão cega que leva alguém a excessos em favor de uma religião, doutrina, partido, etc. Dedicação excessiva." (calma, sua "dedicação excessiva" ao trabalho não indica necessariamente um fanatismo).

Pois bem, vejamos os 4 casos acima:

- Homem-bomba: muitos pensam que eles se suicidam, mas o objetivo é matar. E o prêmio das "70 virgens" não tem a conotação sexual do bacanal exacerbado (ok, o bacanal vem de brinde), mas as 70 virgens darão "70 consciências de lucidez para dilacerar a culpa do homem-bomba pela eternidade afora". (Que marketês bonito, não? Deu vontade de amarrar umas dinamites na cintura?)

- Fervorosos na Igreja: não gosto de discutir religião pois todo suporte espiritual incondicional é válido (ênfase no incondicional), mas não me venha cobrar dízimo dentro da Igreja com máquina de cartão de crédito que entraremos numa pancadaria (Não acredita? Veja fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/euquerosalvaroplaneta/2009/01/27/26350-igreja-universal-vende-lugar-no-ceu-a-cartao-de-credito). "Doe e garanta seu lugar no céu": para a maioria dos fiéis, passe um perrengue nesta vida para ter uma próxima vida melhor.

- Milhares de fãs num show de rock: 99 mil cabeludos de preto, e 1 mil cabeludas-headbangers num show de rock ovacionando acordes de guitarra e solos de bateria, com algumas trombadas, cabeçadas, desmaios. Todos num estado de transe coletivo, se o vocalista os manda pular, eles pulam. Se ele diz "I'm happy to be here, you motherfuckers!!", a galera grita feliz (a maioria sequer entendeu que ele os xingou).

- Torcedor da Lusa com o brasão tatuado nas costas: time fundado em 1920 (sim, 91 anos) que ganhou apenas 3 Campeonatos Paulistas (1933, 1936, 1973) e, ok, 1 título na segundona recentemente (2007). Time com tão poucas vitórias mereceria uma homenagem como marcar permanentemente seu corpo com seu time do coração? Se bem que, mesmo com essa pequena tradição, ainda desbanca o "Curinthia" pois a Lusa tem um estádio! (Hahahaha! Não podia deixar de dar uma pancada no Curinthia).

Existem outras formas de fanatismo (por exemplo: ideológico como o nazismo, fãs de artistas de cinema, fanatismo político), mas ao relembrar a melhor aula (Ciências Políticas) que tive na faculdade no fatídico 11/9/2001 (dia dos ataques terroristas nos EUA), nenhum fanatismo supera a dos extremistas islâmicos pois os mesmos abrem mão de suas pequenas vidas em favor de uma causa maior, ato que outros fanáticos não fariam (se bem que deve ter Curinthiano que daria a vida para ver o seu time ganhar 1 (uma) Libertadores, concordam?).

Minha conclusão: não existe fanatismo certo ou errado, desde que não se faça o mal e o mau com o próximo. Seja fanático e feliz, dentro do seu fanatismo!

26 de set. de 2011

Por quê o brasileiro não gosta de deixar recado?!

(Para vocês, jovens, que não sabem o que é este aparelho, trata-se de uma autêntica secretária eletrônica com fita, prima do "facsimile" (vulgo Fax) e do Walkman (avô dos MP3,MP4,MP20...)

Não sei onde li uma pesquisa que afirmava que os brasileiros não gostam de deixar recados em caixa postal telefônica. Faz sentido, muita gente liga e se o outro lado não atende, nem espera entrar aquela mensagem "Deixe seu recado após o sinal".

O aparelho acima era utensílio obrigatório nos lares norte-americanos nas décadas de 80 e 90, e no Brasil não emplacou justamente pois ninguém deixava recado (ou a avó, avô, tia avó ficavam perdidos falando sozinho: "Alô? Alô? Ai, acho que o telefone deles tá com problema...).

E na evolução tecnológica dos celulares, as pessoas continuam preferindo não deixar recado falado, mas mandam um torpedo, SMS, MMS quando o interlocutor não atende. Será um fenômeno cultural, ou as pessoas não estão preparadas para deixar um texto complexo, como: "Oi, me ligue depois?" ou "Preciso falar com você"?

Percebi um fenômeno parecido neste blog. Vários amigos comentaram pessoalmente comigo alguns dos textos publicados, mas ninguém comentou nada por escrito. Ok, existia uma falha técnica que limitava os comentários apenas para usuários cadastrados, mas graças ao olho crítico do amigo Alemão, a bagaça tá liberada. Aliás, num ato de "Democracia Hugo Chávez", se continuar este silêncio virtual bloquearei as avaliações e comentários (nada como ter o poder sobre a informação).

Que tal ser o(a) primeiro(a) a comentar, você gosta de falar sozinho(a) com a secretária eletrônica ou prefere desligar?

24 de set. de 2011

Saldo de 1 mês do blog

(Da estatística de origem de visitantes, só reconheço os brasileiros, e os 2 dinamarqueses que devem ser os irmãos Chris e Thi Bojlesen)

A rastreabilidade da Internet é uma maravilha. Basta um endereço IP para deixar todo um rastro de sites visitados, origem, horário. E o registro de visitas deste blogspot é bem detalhado: possibilita saber as visitas do dia, semana, mês, acumulado, por país, tipo de aparelho.

Como divulguei este blog para poucos amigos, que divulgaram para outros amigos, fiquei surpreso com alguns países de origem de acesso: Canadá, Alemanha, Reino Unido, Suíça, etc. O problema é: o que vieram fazer aqui, se o site é todo em Português, e sequer foi anunciado?

Se um simples blog pré-fabricado consegue rastrear tantos detalhes de acesso, imagine o que grandes sites (Google, facebook) ou agências de inteligência governamentais podem acompanhar das nossas vidas digitais? Transações bancárias, e-mails, bate-papos... Tudo deixa um rastro eletrônico, guardado sabe-Deus-onde.

Ficou preocupado? Recomendo que fique. Pense 2 ou 3 vezes quando for acessar aqueles sites XXX, criticar a D...lma (não quero me complicar), ou der uma "Googlada" em termos como "receita de bomba", "curso de aviação nos EUA", "Osama não morreu"...

23 de set. de 2011

Melhores e-mails repassados # 10: A diferença nas amizades masculinas e femininas

Dia desses recebi um e-mail antigo, deve circular na Internet faz uns 10 anos, mas continua atual. Segue minha versão atualizada:

"Duas amigas que não se viam há algum tempo se encontram por acaso no Shopping. Eis o diálogo:

As amigas:

Amiga 1: Amiiiga, quanto tempo! Nossa, como você tá magra! Tá linda!
Amiga 2: Imagina, você é que tá maravilhosa nesse vestido. Me fale onde comprou, vou procurar um para mim
Amiga 1: Ai, amiiiga. Pena que tenho um compromisso agora, mas passa lá em casa para botarmos o papo em dia?
Amiga 2: Claro, passo no final de semana com certeza, estou com pressa também. Adorei te ver!

Desfecho, cada uma segue para seu lado e pensa:
Amiga 1: Nossa, continua a mesma gordinha de sempre. Deve estar encalhada, coitada...
Amiga 2: É, a crise atingiu essa baranga, deve comprar roupas na 25 de Março.
Amiga 1: Graças a Deus ela nunca foi em casa, nem sabe onde moro!
Amiga 2: Ainda bem que ela não perguntou meu telefone que mudou.

Os amigos:

Amigo 1: Faaaaala, tranqueira! O tempo passa, e você continua só o pó, hein?
Amigo 2: Graaande gordo! Ainda bem que o pó, posso lavar e tô novo mas essa tua pança...Nem o Pitanguy salva!
Amigo 1: Mané, vamos tomar umas brejas no final de semana.
Amigo 2: Só se você pagar, magnata... Fui!

Desfecho, cada um segue para seu lado:
Amigo 1: Pô, esse cara é gente boa pra caralho...
Amigo 2: Que bom rever um brother!
Amigo 1: Vou armar um churras neste final de semana, esse cara merece.
Amigo 2: Será que ele topa ser meu padrinho de casamento?

Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Veja na imagem abaixo outro clássico dos e-mails, um comparativo dos cérebros masculino e feminino.


(Modelos válido para os gêneros tradicionais "Macho & Fêmea". Para G,L,S,T,U,V,X,Z, consulte seu Psiquiatra)

22 de set. de 2011

Por quê alguns amigos somem?!?

                                     (Pronto, agora estou invisível para meus amigos...)


Conto nos dedos das mãos (nas minhas, não nas do Lula), quantos bons amigos tenho nesta vida. Colegas, conhecidos, amigos de amigos são muitos, mas amigos mesmo, daqueles pra quem doaria um rim ou que salvaria de uma enrascada, são poucos.

De uns tempos para cá um desses bons amigos foi se afastando, coincidentemente depois de casar, e após o nascimento da filha... Ploft! Desapareceu de vez. A princípio achei que fosse algum problema comigo, mas num almoço com bons amigos ontem, concluímos que foi geral.

Pode ser que depois de 10 ou mais anos deixamos de ser bons amigos para ele, quem sabe? O problema é que com o passar do tempo, as vidas seguem, e cada almoço perdido, cada ausência em happy hour só aumenta o buraco entre os camaradas. Até chegar ao ponto em que o buraco virou um precipício.

Eu mesmo já me afastei de alguns bons amigos, mas pela insistência deles consegui voltar a ficar próximo. Mas como toda relação humana, a amizade é uma via de duas mãos, as partes devem querer e prezar pela proximidade.

A foto e o texto desta postagem são uma homenagem a um bom amigo que sumiu. Espero que ele volte, senão, precisarei dos 9 dedos do Lula para contar os amigos. A vida é muito curta para ser complicada.

Cervejaria da Pancada ou Pancadaria da Cerveja?

                         (Livro encomendado pela Amazon, só dependo da greve dos correios)


Em continuidade à minha decisão de produzir minhas próprias cervejas, achei o excelente guia da foto, da série "For Dummies".

Como já temos cervejas com nomes dos mais variados (louras, devassas, Stroiwoemksberg, etc.), comecei a pensar em opções criativas. Uma das opções seria homenagear personagens famosos:

- Pielsen Steven Seagal: cai como um chute no queixo
- Lager Chuck Norris: a mais forte do mundo
- Special Gisele Bundchen: a mais gostosa
- Stout Capitão Nascimento: cerveja pra quem é o pica das galáxias
- Bock Charlie Sheen: a cerveja do fanfarrão

Alguma sugestão?

21 de set. de 2011

Um brinde ao País das Maravilhas!


(Achou o valor alto? Isso foi hoje, às 18:30. Visite o site www.impostometro.com.br e veja o valor atualizado)

Fazia tempo que não comprava cerveja para beber em casa, e numa visita a um mercado hoje, resolvi parar de beber (cerveja). Uma latinha daquelas de 269 ml a honestos R$ 1,19. Se bebo umas 8 latinhas dessas dia sim, dia não, ao final de um mês terei gasto algo em torno de R$ 150,00. Em um ano, R$ 1.800. Pegarei esse dinheiro e produzirei minhas cervejas artesanais.

E o mais interessante: desses R$ 1.800, algo em torno de R$ 1.008 (56%) refere-se a impostos diversos, para pagar a "eficiente máquina do Estado" (ironia e sarcasmo dentro das aspas). Você fuma? Que bom, 82% do valor dos bastões-de-câncer são impostos. Trate com carinho o rolo de papel higiênico, pois 40% do valor pago vai para um lugar mais podre do que a merda.

Mas não tenho porque reclamar, afinal meus 5 filhos estudam em excelentes escolas públicas, pego ônibus e metrô para ir a qualquer lugar da cidade, e se num azar de ser assaltado e ferido numa cidade tão segura, me levarão para um Hospital Público digno de primeiro mundo. Ah, sem falar no Bolsa Família, que me ajuda todo mês.

Um brinde ao País das Maravilhas, e dos Impostos bem gastos!

Melhores montanhas russas do mundo #35: Ferrari World Abu Dhabi


(O Sheik gosta de Ferraris, e de parques de diversões. Construiu seu parquinho de 200.000 m² no meio do deserto)

Nada de Playcenter-que-joga-os-passageiros, ou Hopi-Hari que vive quebrado. Pegue um avião e 15 horas depois visite a montanha-russa mais rápida do mundo.

De 0 a 100 km/h em 2 segundos, atingindo 240 km/h, espanta até pilotos de F-1. Na primeira fila é obrigatório usar óculos de proteção para evitar o descolamento de retina. Veja um filme com os pilotos Massa e Alonso.


Ah, e o Rubinho não aparece, mas chegou em sexto na terceira fila.

20 de set. de 2011

As melhores coxinhas de SP

                             (Não sei o autor deste estudo de anatomia, mas o cara é bom)


Coxinha com Catupiry, coxa-creme, mini-coxinha, coxinha de bar. Seja qual for a versão, tamanho ou ocasião de consumo, poucos pratos transitam tão bem entre botecos até bares de alto-padrão.

Assim como a feijoada perfeita, há uns 15 anos garimpo a coxinha ideal. Fui atrás de recomendações de amigos, mas como gosto é individual e intransferível, algumas das mais famosas como as do Frangó, ou do Veloso Bar, e da Real de Sorocaba não ficaram entre as minhas (repito, minhas) top 5.

Meus critérios para escolher uma coxinha acima da média casam com a imagem acima: casca crocante, massa-macia com batata, frango de qualidade e se possível, Catupiry® (nada de queijos cremosos).

Sem ordem de preferência pois cada uma se destaca por uma qualidade, eis as minhas favoritas:

- Padaria Barcelona (Higienópolis): comia dia sim, dia não durante meus 4 anos de FAAP. O destaque fica para o recheio de frango, bem temperado
- Padaria Ceci (Planalto Paulista): cresci perto desta padaria, e hoje em dia passo pelo menos uma vez por mês para comer a coxinha de casca crocante, e abundante Catupiry®
- Ofner: oferece uma excelente coxa-creme (coxa de frango envolta em massa)
- Rosima (Jardins): apesar de ser uma casa de esfihas, oferece uma excelente coxinha redonda com massa cremosa, e a pimenta da casa casa muito bem

A busca pela coxinha perfeita continua, aguardo sugestões!

Filmes sobre outro ponto de vista

                                   (Sou um mafioso impiedoso, mas adoro meu gatinho...)


Ao assistir mais um filme típico americano, com um "vilão-russo-que-deseja-conquistar-o-mundo" mas é impedido pelo patriota ex-soldado americano, pensei: como será que um verdadeiro vilão assiste um filme onde ele e seu exército de capangas sem pontaria são dominados por um único bom-moço?

Tropa de Elite 2 foi visto por mais de 11 milhões de pessoas nos cinemas, e imagino que os "donos das bocas" no RJ tenham assistido às cópias piratas em seus barracos-mansões. Penso se o "Zé do Fumo" ou o "Paulinho do pó" ficaram felizes ao verem os Caveiras "esculachando"nos morros (devem ter vibrado quando o Caveira foi morto na trairagem).

Outro fato curioso é aquele discurso maquiavélico que todo vilão faz ao capturar o herói, contando como conquistará o mundo, o lugar para onde ele vai fugir e como matará o herói numa engenhosa tortura que envolve cordas, serras, jacarés & piranhas (de onde sempre o bom-moço consegue escapar, e salvar o mundo).

Ou ainda o caso da imagem acima do patriarca Corleone, que discute a vida e morte de traidores enquanto cuida tranquilamente do seu gato de estimação. Deve ser hilário para um verdadeiro Godfather ver uma cena dessas.

Resolvi escrever então um roteiro onde o vilão é vilão meeesmo (sem discursos sobre o plano de conquista do mundo, sem esquemas de tortura estilo "Coyote-Coió-persegue-o-Papa-Léguas"), com o Mal prevalecendo sobre o Bem pelo menos uma vez. E com o roteiro pronto, enviarei para o Quentin Tarantino dar seus toques sádicos. Parece bom, não?

19 de set. de 2011

Educação ou manipulação?

                        (Se você identificou a imagem acima, me escreva que ganhará um doce)


Dia desses numa mesa de bar (ambiente propício para quaisquer assuntos), levantamos coisas que aprendemos nos tempos de escola, que ocuparam boa parte dos nossos cérebros e que não serviram de nada, seja para uso profissional ou pessoal (a não ser como assunto de mesa de bar).

Desde as enfadonhas e hipócritas histórias da História do Brasil (sim, os Portugueses eram bonzinhos que atravessaram os mares para fazerem o favor de nos colonizar), passando pelos clássicos da literatura como "Dom Casmurro", "Triste fim de Policarpo Quaresma", "Morte e vida Severina", até os meandros da ciência como os ribossomos, mitocondrias (aliás, essa imagem acima é de uma mitocondria).

Estudávamos tudo isso para o tão temido e cobrado Vestibular, e grande parte desses "conhecimentos gerais" não seriam mais utilizados depois deste rito de passagem (a não ser que você optasse por ser um professor de Biologia, ou um Biblioteconomista). Entendo que tais parâmetros educacionais são moldados para nivelar os estudantes do Oiapoque ao Chuí, mas será que não temos assuntos mais importantes, e relevantes, para formar os futuros adultos?

Pergunte a um adolescente o que foi o impeachment do Collor, e ele responderá que foi uma balada na Paulista com um monte de gente de cara pintada. Ou tente explicar os bizarros tempos de hiperinflação dos anos 80 para um estudante do colegial, quando o salário desvalorizava 30% de um dia para outro.

Ensinar as crianças a pensar, criar, inovar é perigoso para quem pretende continuar a controlar e manipular as massas. Imagine aulas de civilidade, política, economia numa linguagem adequada para as crianças, será que não teríamos adultos mais conscientes de seus direitos e poderes, e mais reativos com as lambanças da gestão desta eterna colônia coronelista?

17 de set. de 2011

Quais as maiores invenções da humanidade?

Alguns meses atrás numa mesa de bar debati com amigos quais seriam as maiores e mais importantes invenções da humanidade (sim, os papos sobre futebol, economia, baladas e viagens esgotaram). Primeira resposta: cerveja (com ironia, claro!). Mas todos começaram a divagar sobre objetos, construções, ferramentas, habilidades... E com muitos bons e outros não tão bons argumentos, resolvemos encerrar a noite coroando a cerveja como a melhor invenção.

E num dos meus ócios criativos, resolvi refletir sobre o que faria uma ou outra coisa ser uma invenção melhor ou maior. Para alguns, o facebook foi uma das maiores invenções. Para outros, o forno de microondas. Tem gente que elege o Fusca. Outros acham que é a Coca-Cola. Mas uma boa invenção não deveria seguir o conceito de "breakthrough", ou quebra de paradigma, ou impactar toda a humanidade de forma que a mesma jamais será (ou seria) a mesma sem esta invenção?

Pesquisei algumas fontes com bom embasamento, e encontrei este ranking da revista Business Week (http://www.businessweek.com/innovate/content/feb2007/id20070216_377845.htm). Este é um debate aberto, sem respostas certas ou erradas, mas vejam as escolhas deste ranking como são mais amplas que escolher um eletrodoméstico, ou pensar somente no benefício para parte da população:

1- Armas
2- Matemática e o número zero
3- Dinheiro
4- Imprensa (ou impressão)
5- Economia de Mercado e Mercado de Capitais
6- Animais domésticos e agricultura
7- Direito a propriedade
8- Responsabilidade limitada (empresas)
9- Democracia participativa
10- Cirurgias e anestesias

A lista cita 15 invenções, mas por estas 10 já podemos discutir por algumas horas em uma mesa de bar, não? Nada de futilidades, ou pequenos objetos de uso pessoal na lista. E se você nunca parou para pensar nisso, que tal refletir o que outras gerações nos deixaram de legado, para podermos estar hoje aqui? Think big!

16 de set. de 2011

O que importa, e o que é banal?

                                          (Trocadalho do carilho de um artista)


Um dia desses assistindo a um noticiário na TV, percebi que as palavras "mortes", "mortos", "assassinado", "atentado a bomba", "latrocínio", dentre outras, apareciam com uma frequência grande, e com tanta naturalidade como se fossem palavras como "arroz & feijão", "água", "bunda"... E resolvi contar quantas mortes foram anunciadas num único telejornal: 215.

Sim, 215 seres humanos como nós, que não existem mais. Algo como 5 salas de aula cheias, 4 ônibus preenchidos, 43 carros de passeios enfileirados com seus passageiros. Desde acidentes de carros, a roubos seguidos de morte ou atentados a bomba no Oriente Médio, todos deixaram de existir entre nós, mas a naturalidade (e talvez, banalidade) como as mortes são noticiadas hoje em dia me faz refletir o que realmente importa, e o que é banal.

Neste mesmo noticiário foi dedicada uma matéria de 5 minutos para falar da "vaidade dos gordinhos" (fato relevante para a Humanidade, certo?). E todos os flashes sobre as mortes juntos não devem ter tomado 2 minutos. Ok, concordo que se todo noticiário desse um foco maior às tragédias e mortes, seria um "Obituário" e mais pessoas morreriam ao cortar seus pulsos em casa ao assistir ao apocalipse.

Mas que há uma manipulação, e mau-uso (mau com "u" mesmo) do poder da mídia, isto é indiscutível. Vide programas sensacionalistas (não citarei nomes), que usurpam até a última gota dos casos "matou a mulher e foi tomar uma cerveja", ou "filho viciado em crack matou os avós".

A mídia de massa vive das "manchetes 15 minutos", que antes geravam fama instantânea para sub-celebridades, e agora, para sub-bandidos, sub-criminosos. Alguém ouviu falar recentemente dos Nardoni? E mais recentemente, do motorista do Porsche? O que será que aconteceu com a moça da Land Rover?

Não se preocupe, o tempo resolve tudo. Vide o caso do Edmundo, que foi flagrado bêbado no acidente que cometeu há alguns anos atrás e matou 3 pessoas. Com um bom advogado, muito dinheiro, incontáveis recursos e uma justiça falha, o caso prescreveu. Sim, matou, demorou pra ser condenado, e a Lei o considera inocente e com a ficha limpa como a da minha avó.

Reflita: O que realmente importa nesta vida?

9 de set. de 2011

Bebidas pra macho #69: Cerveja a 41°


Os 41° não se referem à temperatura da cerveja, mas sim ao grau alcoólico desta cerveja escocesa. Com 1° a mais que a recordista alemã Schorschbock, esta cerveja mais forte que muitos destilados foi batizada com um irreverente nome "Sink the Bismarck", uma analogia entre o famoso navio de guerra alemão Bismarck e a Schorschbock.

Experimentei a Sink trazida da Escócia por um amigo, e pela primeira vez na vida cumpri a promessa de "tomar uma cervejinha". Tão saborosa quanto perigosa, custa a bagatela de R$ 600 aqui no Brasil. Vai encarar?

Fake in Rio?!?


De tanto ver propagandas do "Rock in Rio 2011", bateu uma curiosidade para saber quem vai tocar por lá. Já tinha ouvido comentários que o festival deveria se chamar "Pop in Rio", "Fake in Rio" ou outros nomes pesados demais para comentar aqui.

Resgatei os artistas da primeira edição em 1985, e o nome fazia sentido: tocaram bandas como AC-DC, Iron Maiden, Ozzy, Queen, Rod Stewart, Scorpions, White Snake, Barão Vermelho, Erasmo, Kid Abelha, Rita Lee (ok, teve  alguns aliens como Elba, Gil, Alceu, mas eram minoria). Para os rockers que foram, deve ter sido um show épico.

Em 1991 e 2001 ocorreram as outras 2 edições com sucesso, e em 2004 a coisa ficou esquisita: "Rock in Rio Lisboa"? Ora pois, se o nome é Rock in Rio, onde entra Lisboa nisso? Foram 4 edições para os gajos, e 2 em Madri. Daí percebe-se que o festival vendeu a alma ao Diabo, e virou um "enlatado".

Para 2011 teremos um repertório eclético (sendo politicamente correto). Música não é uma ciência exata, agrada todos os tipos e gostos. Mas se vou a um show chamado "Rock in Rio", agradeço que o nome seja respeitado, e bons artistas como: Claudia Leitte, Maria Gadu, Kesha, Ivete Sangalo, Shakira, Zeca Baleiro e Diogo Nogueira se juntem num "Pop in Rio".

Apesar de perder shows como do Red Hot, Metallica, Stevie Wonder, Paralamas, prefiro aderir ao grupo: "Rock in Rio - Eu Vou ficar em casa".

8 de set. de 2011

Quebra-cabeças de 25 ou 2.500 peças?


Em tempos de relações mais virtuais que reais, com as tecnologias de SMS, facebook, Whatsapp, MMS, MSN, BBM, e outras tantas siglas, está cada vez mais fácil conhecer pessoas "2 horas", e cada vez mais difícil de conhecer pessoas "10 anos".

As pessoas "2 horas" são aquelas que nos cativam nos primeiros 15 minutos de papo, aos 45 minutos começam a parecer normais, aos 90 minutos a falta de assunto predomina, e por fim aos 120 minutos (ou 2 horas) já não fazemos questão de um novo encontro.

Já as pessoas especiais "10 anos" podem ser pessoas próximas, com quem convivemos quase que diariamente, ou aquelas de quem nos distenciamos por meses, anos, mas que em todo reencontro parece que só passaram horas. As conversas fluem, sobre diversos assuntos, e geralmente não se fala das vidas de outras pessoas, mas de assuntos que realmente interessam. E em cada despedida, fica aquela expectativa pelo próximo encontro.

Como em um quebra-cabeças de 25 peças, ao montar 5 ou 10 peças conseguimos visualizar o todo, e assim são as pessoas "2 horas". Não temos aquela expectativa de conhecer e descobrir o próximo detalhe, aquele pouco já basta e não cativa.

E as pessoas "10 anos" nos empolgam e nos motivam a sempre buscarmos aquela peça nova, cada descoberta nos faz querer buscar a próxima. Mesmo com todos os anos de convívio e relacionamento, nos dá vontade de conhecer um detalhe a mais, e fazer dos 10 anos 15, 20, 30...

A impressão de pessoas "2 horas" ou "10 anos" vale para quem conhecemos, e para quem nos conhece. Tenho trabalhado para ser cada vez mais "10 anos", e não desisto de conhecer pessoas "10 anos". E você, tem conhecido (e sido) mais quebra-cabeças de 25 ou 2.500 peças?

7 de set. de 2011

Pratos sinistros #666: Turducken

Gosta de um "frango-assado-na-TV-de-cachorro"? E um belo pato ao molho de laranja? Peru de Natal vai bem também, não? Mas e os 3 bichanos juntos num mesmo prato, o que acha disso?

Invenção de um cozinheiro americano, o turducken (Turkey+Duck+Chicken = Peru+Pato+Frango) é um dos pratos mais sinistros que já vi. Seria algo como colocar rechear um salmão com uma pescada, que leva uma sardinha dentro. Cena de desenho animado, não?

                          (Turducken fatiado, com suas 3 camadas e recheios)


Confesso que a ideia assusta, mas que me deu uma vontade de experimentar... Apesar de parecidos, os sabores das 3 aves tem sutis diferenças, o que deve proporcionar uma experiência única. O complexo preparo demanda habilidades de cirurgião do chef, que deve desossar as 3 aves, e remontá-las para o gran finale.

                                       (O frango e o pato prestes a adentrar o peru)


Vegetarianos e eco-chatos devem achar uma violação (literalmente) aos bichanos, mas que deve ficar gostoso, ahh, disso não duvido. Que tal preparar um turducken, e me chamar?

5 de set. de 2011

Propagandas que não entendi #55: corno do Posto Ipiranga?

Alguns amigos me chamam "do contra", mas penso que vejo os fatos sob outros pontos-de-vista, e se ter um outro ponto-de-vista é ser do contra, que democracia é essa? Nelson Rodrigues escreveu que "toda unanimidade é burra" (concordo parcialmente, pra não gerar outra unanimidade).

Bom, voltando ao tópico: quando assisto uma propaganda na TV, automaticamente avalio se a mensagem foi bem comunicada, se o produto/serviço foi bem conectado com a propaganda, e se gerou algum impulso de consumo. Tem propagandas simples e clássicas como as "não é uma Brasteeeeemp", ou as inúmeras clássicas da Coca-Cola com um jingle e um copo já cumpriam o papel.

E tem aquelas que tentam ser engraçadas, mas deixam uma mensagem implícita não muito positiva. A dos postos Ipiranga deste link é uma dessas que não entendi a mensagem (http://www.youtube.com/watch?v=p7AZzb1IZl0). 

O cidadão chega em casa em plena tarde, um monte de amantes da sua mulher de cuecas se escondem, e a "esposa-descabelada-assustada-semi-nua" na cama fica surpresa com a chegada do "marido-malandrão", que foi a um posto Ipiranga e fez tudo por lá.

Sem sacanagem, não entendi a mensagem positiva. Para mim, as mensagens transmitidas foram:

- Cliente do posto Ipiranga é corno-manso;
- Vá ao posto Ipiranga e faça tudo, menos pegar tua mulher no flagra;
- Quer se livrar do seu marido para uma escapada? Não o mande para um Posto Ipiranga

Acho que os publicitários forçaram a barra nesta propaganda... 

Quanto vale um hobby?

                                                               (Meu hobby "Priceless")


Num domingo desses estava a passear com meu "Tubarão Branco" (para quem não sabe, trata-se do meu Maverick 1974 que comprei há dois anos), e num semáforo um Sr. em sua BMW me perguntou: "Bonito carro, quer quanto por ele?". Ao invés da minha resposta padrão (e mais polida) "Ah, este não vendo", respondi: "Mais do que o Sr. pode pagar". O Sr. da BMW, que deveria ter seus 60 e poucos anos, fechou a cara e a janela.

Não foi a resposta mais gentil, mas pensei: este é meu hobby, minha válvula de escape, minha diversão. Quanto vale tudo isso? Dá pra colocar uma etiqueta de preço, achar um interessado, vender e com o dinheiro, partir para outra? Sim. Mas para quem esperou 15 anos para comprar o primeiro Maverick, seria como abdicar de uma grande conquista, para quê?

Tem gente que me diz: "Ah, esse carro é um monte de ferro, plástico e borracha." Mas e as divertidas viagens que fiz com ele, os "rolês" de domingo, as horas que investi e me diverti para achar um vazamento, trocar um fio velho, os casamentos nos quais ele me levou (acredite se quiser, já fui com ele a 5 casamentos, e até levei um amigo até a porta da N.Sra. do Brasil). Alegrias intangíveis de um hobby, assim como o colecionador de cervejas tem suas memórias para cada cerveja, ou a jardineira tem suas lembranças e satisfações pelo seu jardim "perfeito-ao-seu-modo".

Se você tem um hobby, qualquer que seja, e alguém perguntar "quanto você gasta nisso", responda: "Menos do que eu merecia". Afinal, a satisfação e alegria que um hobby dá deve ser seu, e ponto.

3 de set. de 2011

Parabéns, Carlitos!!!

                                           (2011: Charlie Sheen e suas 2 namoradas)


Hoje o ídolo Carlos Estévez (nome verdadeiro de Charlie Sheen) completa 46 anos. Duramente atacado pela mídia por levar um estilo de vida sem limites, deveriam lembrar mais dele pelo seu trabalho e pela longa carreira (sem trocadilhos).

Caso você só lembre do sucesso recente em Two and a Half Men (onde lamentavelmente ele será substituído pelo Ashton Kutcher), veja alguns dos filmes protagonizados por Carlitos:

1986: Curtindo a vida adoidado (sim, ele fez uma aparição neste clássico da Sessão da Tarde)
1986: Platoon
1987: Wall Street
1991: Top Gang (neste filme ele contracenou com o ator que faz o Alan, irmão dele no Two and a Half)
1996: participação em "Friends"
2003: Todo mundo em pânico 3 (ok, esse não merece estar na lista)
2003 a 2010: 8 temporadas de Two and a Half Men

Penso que as críticas e ataques dos jornalistas ao estilo de vida Charlie Harper (sexo, drogas, jogo, bebida, mais sexo, um pouco mais de bebida...) deve-se a um simples fato: inveja. O cara é autêntico, leva uma vida de fanfarrão, não fica pagando de bom moço, como muitos outos atores.

Se o Carlitos declara morar com duas namoradas, e-o-kiko? O Hugh Hefner faz rodízio das Coelhinhas da Playboy que "moram" com ele, e soa bonito. O George Clooney torra uma grana preta em jogos e cassinos, mas o cara continua "O galã". O ator que faz o Harry Potter declarou que tem problemas com bebida, e a imprensa ficou com pena dele. E a Amy Winehouse, que fumou mais pedras que a crackolândia inteira, virou lenda.

A diferença é que o Charlie Sheen faz tudo isso junto e misturado, e não nega. Long live the king!

2 de set. de 2011

Meu Primeiro Amor 2?!?

O frio chegou, tempo de assistir filmes em casa. E lá vamos rir das traduções "at the foot of the character" das produtoras.

O clássico "Meu Primeiro Amor 2" (ué, ou alguém tá mentindo sobre esse amor, ou o correto deveria ser "Meu Segundo Amor". Tá parecendo aquelas cirurgias femininas "Virgin Again", sei, sei...), ou um ainda um filme muito bom que assiste esses dias: "A última cartada 2" (de novo... Se foi a última, por que raios colocar o "2"?). Neste caso, foi uma ca#@da na tradução do título original, "Smokin' Aces 2".


Me divirto também com as legendas puritanas, que em alguns casos, devem ser escritos por alguma ex-professora de Inglês do colégio, alguma "Miss Mary" ou "Miss Beth". Num filme de ação que assisti outro dia uns manos do ghetto mandando uns "Yo mother f...cker" pra baixo, na legenda saía: "Seu idiota", ou "Vá se lascar"... Seria melhor mandar um "Tolinho" ou "Seu bobo" pois até alguém que nunca estudou inglês sabe que "os manos" não estão se elogiando.

Contribua caso você lembre de algum outro nome de filme sem nexo, ou alguma cena engraçada.

Profissões imprecisas #44: Meteorologista

Ok, a natureza e o clima são imprevisíveis e estão em mudança a todo momento. Disso não há o que discordar, mas poderíamos re-batizar a "Previsão do tempo" para "Chute do clima", ou "Weather kicking" (incrível como tudo em Inglês soa mais pomposo, não?)



Veja os chutes acima, e entenda minha inquietação: em que outra profissão (tirando os políticos) um indivíduo pode passar uma "previsão" do resultado de seu trabalho, com margem de erro de 100% em alguns casos? Entendo que a mínima e a máxima consideram as 24 horas do dia, e que qualquer frente fria, ou um "cumulus nimbus" (nome bonito para "nuvem-grande-e-pesada-pra-zetta") pode gerar as variações de temperatura, mas para quem lê a previsão de manhã antes de escolher a indumentária do dia, a conclusão fica: coloco a sunga por baixo e o sobre-tudo por cima das outras 5 camadas de roupa.

Imagine um Gerente de Vendas passando sua previsão de fechamento ao "chefia": "fecharei entre $15 milhões e $ 30 milhões". Só pra não pedir "o cabo de vassoura" ou "a Doze" (fonte: Teoria Geral da Administração do Capitão Nascimento), o "chefia" vai soltar um: "Ok, faz $45 milhões e está tudo certo".

Ou ainda um mecânico automotivo, ao orçar um reparo de motor: "Olha, dona... A troca da parafuseta e da rebimboca do jumelo orbital sextavado vai sair entre $ 150 e $ 300." (ops, isso ainda pode acontecer em oficinas de má fé).

Nada contra a classe dos Meteorologistas, mas bem que o nome "previsão" poderia ser descartado.

Bons pratos que deveríamos comer o ano todo


Alguns pratos são tão especiais (ou trabalhosos de montar) que acabamos comendo uma vez por ano: bacalhau na Sexta Feira Santa, Peru de Natal, Panettones. Como gosto de uma boa Teoria Conspiratória, acredito que todas essas tradições começaram após articulações dos espertos Comerciantes, que precisavam aumentar suas vendas (e ganhar $$$$).

Tanto é que as multidões se espremem em mercados e lojas para conseguir aquele ovo de Páscoa especial "na promoção", ou uma vez por ano gastam algumas centenas de Reais para comer "o Bacalhau Imperial". Com o aumento do poder aquisitivo do povo, a indústria começou a se movimentar sutilmente, seja pelos panettones que surgem nas prateleiras já em setembro, ou por produtos "genéricos" como "primos dos bacalhaus" ou a famosa e misteriosa "Ave Chester" (taí algo que ainda não vi, vou colocar na lista junto com filhote de pomba e orelha de freira).

Um dos pratos que como 2 dias do ano (no Natal, e no dia seguinte pois sempre sobra) é o peru de Natal. Muita gente não gosta pois ainda não comeram um bem feito, e para quem reclama da carne seca, deve lembrar de colocar um molho. Há alguns anos me intriga o motivo de comermos peru, e numa rápida pesquisa descobri que trata-se de mais uma tradição que herdamos dos EUA, onde a ave começou a ser servida no Natal e Dia de Ação de Graças lá pelos anos 1700 pois a carne era mais barata, macia e abundante que as dos frangos (um peru bastava para saciar a mesa), e na época os bovinos serviam mais vivos para produzir leites e derivados do que cortados em bifes.

Com os avanços tecnológicos, tanto a produção quanto a oferta e conservação da maioria dos alimentos nos permite comer de tudo, em qualquer época a preços convidativos. Então pense em comer peru em julho, e bacalhau em outubro, sem amarras com as convenções sociais.

E se for experimentar alguma iguaria fora da temporada, me chame.